Olá, Galera! Hoje quero compartilhar com vocês a primeira parte da experiência de fazer uma viagem pelos Alpes em busca de trilhas e das melhores fotos.

Antes de mais nada, já estou há 10 anos viajando e fotografando lugares bastante diversos em busca de paisagens, culturas e experiências, então meu objetivo aqui é compartilhar essas visões com vocês para trocarmos ideias e aprendermos juntos.

Voltando aos Alpes, pode parecer uma viagem cara e arrojada para aqueles que vão pela primeira vez, mas vou desmistificar isso.

Em primeiro lugar, você pode dormir em localidades de alto custo-benefício, sem perrengues, e ainda conseguir fotos e trilhas maravilhosas como eu fiz. Basta ter um preparo físico básico e juntar aquela graninha para as passagens e hospedagens que eu vou dar os bizus dos lugares aqui.

Comecei minha jornada pela Itália, no Aeroporto de Milão. Fui em outubro onde é bem comum conseguir alguns voos promocionais para lá, e foi exatamente o meu caso com a companhia Edelweiss. A Alitália geralmente tem voos bastante interessantes especialmente fora de temporada.

Milão é um ponto favorável para fazer essa viagem pela proximidade com os Alpes. Bem próximo à Suíça, pegamos um carro no aeroporto e partimos, cruzando a fronteira em poucas horas dirigindo. Um ponto alto de fazer a viagem em outubro é que você vai pegar o outono explodindo, então... só alegria!

Nossa primeira parada era Zermatt. Antes de chegar lá, deixamos o carro em uma pequena cidade – Täsch - e tomamos um trem, já que a cidade suíça é totalmente à prova de carros (exceto alguns poucos autorizados). É bem tranquilo de chegar na estação e comprar os tickets, já que a estrutura lembra muito a de um shopping top com estacionamento: tudo automatizado e sinalizado.

Zermatt é uma cidade muito interessante para o turismo de aventura e fotografia, já que compreende inúmeras trilhas e a icônica montanha do Matterhorn, a mesma da caixinha do Toblerone. O mais bacana é que se você se preparar, pode ficar na cidade, comer bem, e curtir os altos das montanhas por meio dos teleféricos e trens sem muito trabalho. As trilhas variam em tamanho e dificuldade, mas em sua maioria podem ser feitas por pessoas com forma física razoável.

No nosso caso, optamos por um passe de fora de temporada que dava acesso a todos os teleféricos e trens por 3 dias (Peak Pass). Isso em si já foi uma mão na roda, pois agilizou muito a nossa entrada e programação dos horários para trilhar e fotografar.

Programamos dois picos para estar: o Riffelsee que pode ser alcançado por meio de uma leve trilha na estação de trem de mesmo nome, e a Trilha dos Cinco Lagos, que é uma caminhada um pouco maior, mas que vale bastante à pena por visitar lagos com uma vista indevassável do gigante Matterhorn.

No Riffelsee eu recomendo fortemente a você acordar bem cedo e partir para ver o nascer do sol pintando a montanha. É uma experiência inigualável e com certeza rende lembranças e fotos incríveis.

Já no 5-Seeweg que é a Trilha dos Cinco Lagos, você deve ir até a estação de Sunnegga ou Blauherd para começar. Eu recomendo que você vá ou bem cedo para apreciar a caminhada com conforto, ou então vá mais para a tarde para conseguir a luz do por do sol no Stellisee. Lembrando que se optar por fazer a trilha mais tarde você deve conferir os horários dos teleféricos para não ficar na mão.

Depois de curtir bastante Zermatt, vá de carro para a cidade de Lauterbrunnen para admirar as cachoeiras e montanhas. Essa região é naturalmente incrível e próxima à cidade de Grindelwald, onde você pode fazer uma trilha espetacular até o Bachalpsee. Se você quiser experimentar com calma, reserve pelo menos 3 dias aqui nessa região.

Para economizar nas hospedagens, procure por Airbnbs e hotéis Bed and Breakfast no Booking.com. Uma outra dica também é passar sempre nos mercados e comer em casa que fica muito mais em conta (a não ser que você queria reservar uns dias para aquelas experiências gastronômicas).

A última parada que recomendo aqui por essas bandas da Suíça é você ir até a cidadezinha de Gruyeres e Montreux pelas estradinhas rurais. O trajeto em si já é recompensador e você ainda vai poder comer os melhores fondues e queijos da região chegando lá. Reserve um dia inteiro para fazer o trajeto com calma, depois parta para a França, na cidade de Chamonix.

Mas esse já é um assunto para o próximo post... Até lá, Pessoal!