Expedição Pantanal Cast - Relatos, Fotografias e Experiências

A Expedição Pantanal foi um momento de experiências incríveis que nos tiraram um pouco da zona de conforto.

Calor intenso, trilhas longas, fotografia de vida selvagem… tudo isso foi um tanto quanto diferente das nossas expedições por montanhas e temperaturas negativas.

Mas, como toda experiência nova é uma oportunidade para crescimento, estamos compartilhando as nossas aqui com vocês para ajudar vocês a crescer também! Segue aqui embaixo!

A Expedição Pantanal

Em primeiro lugar, a Expedição Pantanal foi um sonho que pretendíamos realizar que era ir de carro até o Pantanal, do Rio de Janeiro. O Pantanal era o nosso foco, com toda a riqueza de vida, experiências e fotografias, mas infelizmente há alguns anos a região sofria com uma seca fora do comum e queimadas criminosas.

O objetivo da expedição era entrar em contato com a natureza selvagem brasileira através dos parques nacionais do centro-oeste em lugares já razoavelmente conhecidos e outros, nem tanto. Para tanto, iríamos visitar a Chapada dos Veadeiros, a Serra do Roncador, o Pantanal e a Chapada dos Guimarães.

Pensamos inclusive em desistir da jornada quando vimos notícias do grande incêndio do Vale da Lua, na Chapada dos Veadeiros, um dos lugares que passaríamos logo no início da expedição. Mas, com tudo já acertado, juntamos a coragem para ir e partimos em uma incrível rota de quase 5000 km.

Roteiro

Para ficar mais fácil para você, aventureiro, estamos compartilhando a nossa rota sugerida aqui. Claro, algumas pequenas modificações foram feitas, especialmente na volta para acomodar os dias de viagens e um maior grau de conforto. Mas, no geral ficou assim:

A divisão dos dias ficou assim:

18/set - Dia 1 - Rio - Paracatu
19/set - Dia 2 - Paracatu - Chapada dos Veadeiros
20/set - Dia 3 - Chapada dos Veadeiros
21/set - Dia 4 - Chapada dos Veadeiros
22/set - Dia 5 - Chapada - Barra dos Garças
23/set - Dia 6 - Serra do Roncador
24/set - Dia 7 - Barra do Garças - Pantanal
25/set - Dia 8 - Pantanal
26/set - Dia 9 - Pantanal
27/set - Dia 10 - Pantanal
28/set - Dia 11 - Pantanal - Chapada dos Guimarães
29/set - Dia 12 - Chapada dos Guimarães
30/set - Dia 13 - Chapada dos Guimarães
01/out - Dia 14 - Chapada dos Guimarães
02/out - Dia 15 - Chapada - Jataí
03/out - Dia 16 - Jataí - Campinas
04/out - Dia 17 - Campinas - Rio

As Fotografias

Antes de partir, para planejar nossos equipamentos, sabíamos que essa viagem seria não tanto de paisagens, mas também de muita fotografia de vida selvagem. Além disso, seria um determinante levar uma mochila equilibrada em peso, já que faríamos trilhas razoavelmente longas em um calor desafiante.

Sendo assim, levamos a nossa Sigma 150-600mm como carro chefe das fotos para o Pantanal. Mesmo com 80% das imagens feitas por ela, ficamos 80% da viagem com ela guardada, já que ela foi “desembrulhada” só quando chegamos ao nosso destino final. Falaremos exclusivamente dela em um próximo conteúdo.

Já para os outros locais levamos a versátil 24-105mm no corpo da Canon EOS R. Para filtros, usamos os mais leves e portáteis possível por conta do peso e da conveniência. Não nos arrependemos. O foco realmente era aproveitar a experiência das trilhas, explorar os locais novos e fazer belas imagens, sempre que possível.

Para conferir algumas imagens, não deixe de ver os outros posts:

As Experiências

Mudar o modelo mental de fotógrafo de paisagens para trilheiro e fotógrafo de vida selvagem foi realmente incrível para o amadurecimento.

Eu sou um defensor ferrenho de que todos devem de alguma forma passar por experiências diversificadas para crescer, e vivenciei isso da melhor forma possível nessa expedição.

Aprendi muito com as caminhadas longas e o calor intenso nas trilhas. Aprendi muito manejando a Sigma para as fotografias de vida selvagem. Aprendi muito usando os conceitos de exposição e composição que eu não usava em fotografia de paisagens…

Além disso, estar com pessoas muito queridas no Pantanal foi fundamental para entender o ecossistema do lugar, e ver o quando é importante ter pessoas conectadas com um propósito maior cuidando dali.

Senti isso também na Serra do Roncador onde tive a oportunidade única de conhecer e aprender com o Maurinho sobre todas as histórias e energia do lugar.

Certamente voltarei a ambos os lugares.

Sobre as Chapadas, foi uma ótima experiência trilhar de forma despreocupada sem tirar fotos o tempo todo e aproveitar um pouco a natureza.

Foi incrível após quase duas semanas sem ver uma gota de chuva, ficar encharcado na volta da trilha do Morro de São Jerônimo por uma tempestade repentina. É um sentimento de benção e gratidão por uma simples chuva!

Por isso, insistimos tanto atualmente: conecte-se com as experiências. O mundo das fotografias belas e das redes sociais é muito sedutor, mas o que fica no final são as coisas que você vive.

Até o próximo, Aventureiros!